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Salários

Tudo sobre os salários...

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Salários

09
Abr12

Saiba como negociar o seu próximo salário

adm

A negociação de um salário pode ser um processo desconfortável. Se por um lado quer receber aquilo que acha justo, por outro não quer ofender ou assustar o seu futuro empregador. E esta é uma situação ainda mais complicada num mercado de trabalho competitivo e em constante mutação. Quando as ofertas são poucas e a procura é enorme, como se verifica actualmente, há a tentação de aceitar qualquer oferta. Mas, na maior parte dos casos, não é a medida mais inteligente, diz a Harvard Business Review.

 

O que dizem os especialistas? Independentemente de como está o mercado de trabalho, deve sempre negociar. Katherine McGinn, professora na Harvard Business Scholl, diz que “nunca devemos dizer apenas obrigado”. É que arranjar um novo emprego significa, muitas vezes, uma oportunidade para aumentar os rendimentos que não surge sempre ao virar da esquina. Por isso, quando estiver a negociar o seu próximo salário, lembre-se destes principios essenciais.

Conheça as alternativas. “O conselho que me deram quando estava a acabar o meu curso foi de ter uma segunda escolha no bolso quando estava a negociar a primeira”, diz Danny Ertel, fundador da empresa de consultadoria Vantage Partners e co-autor da obra « Como negociar quando Sim não é suficiente». Claro que isto é muito mais complicado numa altura em que rareiam os empregos. Quando não há alternativas, a força negocial desce de forma acentuada. Por isso, é preciso ser criativo para demonstrar que pode ser uma mais-valia para a empresa onde pretende trabalhar. É que se numa altura de emprego, as empresas buscam quem saiba fazer o trabalho, em tempos de de desemprego querem mesmo a melhor pessoa para essa tarefa.

Faça pesquisa. Os empregadores determinam os salários a partir do que já pagam a outros funcionários com tarefas similares e com base daquilo que acreditam serem os valores do mercado. Numa negociação, informação é poder, por isso quanto mais souber sobre estes assuntos, melhor. Procure em websites para coligir informação sobre a empresa a que se candidata e o que ela paga. Utilize o Facebook e o LinkedIn para encontrar pessoas que possam saber qual o salário apropriado para a função a que se candidata. Pode ser alguém de confiança dentro da organização ou contactos na mesma área. Claro que pode ser desconfortável perguntar a um amigo quanto ganha. Daí que pode tentar outra abordagem , como perguntar quanto é que acha que a empresa paga em média pelas funções em causa. Use essa informação em seu proveito e para impresionar quem o entrevista. De certeza que lhe vão perguntar quanto quer ganhar. Se assim for, responda honestamente. O empregador precisa de saber se está dentro dos seus limites.

Quando a oferta é muito baixa. Se os números que lhe apresentam estão muito abaixo do esperado, rejeite de forma educada. Argumente com a sua experiência e sustente a sua ideia com a informação que reuniu anteriormente. Mesmo que fique satisfeito com a oferta inicial, negoceie outros aspectos do trabalho. Vai impressionar o seu empregador por se interessar por algo mais que apenas o salário.

Foque-se no «nós». Durante a negociação, não dê a ideia de que está a apresentar uma lista de exigências. Tente antes demonstrar de que está a querer chegar a um ponto de consenso. Use liguagem positiva e mostre que está disponível a propostas para além da sua. Não vai querer que o potencial empregador fique farto de si antes do primeiro dia de trabalho…

Vá além do dinheiro. Muita gente comete o erro de negociar uma compensação em vez de um emprego. Muitos candidatos estão focados no dinheiro, por ser algo tangível, mas há mais coisas que fazem da posição pretendida algo de atractivo. Não esqueça esses pormenores, como a possibilidade de subir na carreira, trabalhos excitantes ou aprender com os melhores.  

Princípios a reter

Sim. Contacte outras pessoas que lhe possam dar informações sobre o que a empresa costuma pagar; Seja razoável e honesto sobre o salário que está disposto a aceitar; Ofereça soluções que possam ir de econtro aos seu intereses e do seu empregador.

Não. Evite negociar apenas o salário. Há outros aspectos não-monetários com grande importância; Não aceite a oferta inicial que lhe é feita, se for muita aquém das suas expectativas, mesmo se não tiver outra alternativa; Chegar a uma entrevista com uma lista de exigências é mau caminho.

fonte:http://www.dinheirovivo.pt/

07
Jul11

Como receber os salários em atraso

adm

Seis meses sem receber ordenado dá direito a accionar o Fundo de Garantia Salarial

Exageros à parte: E se for o trabalhador a demitir o patrão? Sabia que caso a empresa onde trabalha não pague ordenados aos empregados há seis meses, pode accionar o Fundo de Garantia Salarial? Pois é. Todos conhecemos alguém que está sem receber há alguns meses e não sabe o que fazer. Se por um lado não quer ser mais um na fila para o desemprego, por outro ninguém gosta de trabalhar “para aquecer”.

O Fundo de Garantia Salarial visa proteger os trabalhadores assalariados em caso de insolvência das entidades empregadoras. Se não tem a mínima ideia do que se fala ou como o fazer, o Saldo Positivo dá-lhe uma ajuda.

O que é o Fundo de Garantia Salarial (FGS)?

O objectivo do Fundo de Garantia Salarial é assegurar o pagamento ao trabalhador de salários, indemnizações resultantes de despedimentos ilícitos ou a sua cessação, quando as entidades empregadoras não os podem pagar por estarem em situação de insolvência ou por se encontrarem numa situação económica difícil.

Quando é que a empresa está em processo de insolvência?

Considera-se que a empresa está em processo de insolvência quando não tem como pagar as suas dívidas. Faz o pedido de declaração de insolvência ao Tribunal e os credores decidem se a empresa deve ou não ser recuperada ou abrir falência.

Condições para pedir o Fundo de Garantia Salarial

Caso seja o trabalhador a requerer o FGS, este tem de ter um contrato de trabalho e a entidade empregadora tem de lhe dever dinheiro (salário, subsídios ou indemnizações).

A entidade empregadora também pode accionar o Fundo de Garantia Salarial, desde que já tenha sido declarada insolvente pelo Tribunal e tenha iniciado o procedimento extrajudicial de conciliação (visa a facilitação de um acordo entre a empresa com dificuldades e os seus credores), que é mediado pelo IAPMEI (Apoio às Pequenas e Médias Empresas e ao Investimento).

Quais os procedimentos necessários?

Pode faze-lo através da Internet. Para tal, basta aceder a www.seg-social.pt, opção “formulários”, depois seleccionar “categoria” e “Fundo de Garantia Salarial” e preencher o formulário Mod. GS001 – DGSS – Requerimento de pagamento de créditos emergentes do contrato de trabalho.

Vai precisar de alguns documentos. São eles:

  • Fotocópia do cartão de identificação da Segurança Social, fotocópia do cartão de identificação fiscal e documento comprovativo do NIB (pode ser um talão do Multibanco);
  • Certidão ou cópia autenticada comprovativa dos valores reclamados pelo trabalhador, passada pelo Tribunal onde corre o processo de insolvência ou pelo IAPMEI;
  • Declaração comprovativa das dívidas declaradas no requerimento, indicando se são ou não salários, subsídios ou indemnizações e o seu valor (passado pelo empregador);
  • Se for um despedimento ilícito, também será necessário apresentar a sentença do Tribunal.

Também pode pedir nos Centros Distritais ou serviços de atendimento da Segurança Social (de preferência nos serviços da área onde fica a sede da empresa).

Quando pode accionar o FGS?

O Fundo só pode ser requerido após seis meses de salários em atraso e quando a empresa se encontre insolvente. Só cobre os pagamentos que deveriam ter sido feitos ao trabalhador pela entidade empregadora nos seis meses anteriores à data de início do processo de insolvência, recuperação ou falência da empresa ou do procedimento extrajudicial de conciliação.

O que garante o FGS?

Os pagamentos que o FGS fará apenas cobrem os salários, subsídios de férias, Natal ou alimentação e as indemnizações por terem terminado o contrato de trabalho ou não terem sido cumpridas as suas condições.

Por mês, o trabalhador vai receber, no máximo, o equivalente a três vezes o salário mínimo. Se receber o bolo todo, o Fundo só paga até seis salários mensais (o limite global garantido é igual a 18 vezes o salário mínimo nacional).

fonte:http://www.saldopositivo.cgd.pt/

03
Jul11

Salários superiores a 3400 euros vão descontar para fundos

adm

O Governo está a preparar a introdução de um limite aos descontos para a Segurança Social, que deverá ficar entre os cinco e os sete salários mínimos nacionais. Quem tenha um ordenado acima desse limite, conhecido como “plafonamento”, poderá aplicar uma parte dos descontos que faz para a Segurança Social em soluções de poupança que passem pelos mercados de capitais.

O plafonamento que está a ser estudado variará entre 2425 e 3395 euros. Isto é, cinco e sete salários mínimos. No entanto, a proposta a avançar pelo Governo deverá ficar mais próxima do valor superior, mais conservador, com o objectivo de alcançar um maior consenso. O novo ministro da Segurança Social, Pedro Mota Soares, defendia há cinco anos que os contribuintes só deveriam descontar para o sistema público sobre um valor que não ultrapassasse os seis salários mínimos.

Além deste tecto de natureza mais voluntária, existiria um outro, conhecido como “terceiro pilar”, a partir do qual o Estado se recusaria a ficar responsável pelo pagamento de pensões acima desse valor.

Inicialmente, o limite de sete salários mínimos não será aplicado a todos, deixando de fora os tralhadores com uma carreira contributiva mais longa. O Dinheiro Vivo sabe que essa decisão será tomada com base na idade do trabalhador e não nos anos de descontos, devendo variar entre os 25 e os 35 anos.

Neste momento, o Governo ainda está a estudar os detalhes da medida. Uma das preocupações passa por assegurar que seja criada uma regulação própria e mais apertada para controlar a actividade dos fundos em que poderá ser aplicado o remanescente dos descontos. O executivo quer também garantir que a transferência do dinheiro do sistema público para o privado seja o mais simples possível (portabilidade).

O programa do Governo já prevê a introdução de um limite, com o objectivo de assegurar a sustentabilidade da Segurança Social, reduzindo os encargos para o Estado. No entanto, apesar de provavelmente afectar poucos contribuintes inicialmente, o plafonamento também irá retirar receita à Segurança Social, enfraquecendo-a no futuro. Algo que pode ser mais problemático numa altura em que o executivo também está a preparar um corte da taxa social única, que também privará Segurança Social de receita.

As pessoas com rendimentos superiores deverão ter fortes incentivos para optarem por soluções como PPR ou outras alternativas abertas aos mercados de capitais e, por isso mesmo, ao risco de perdas. Os críticos do plafonamento apontam  que introduzir um limite faz com que a Segurança Social passe a ser um sistema tendencialmente reservado aos mais pobres.

Pensões descongeladas

Se pelo lado dos impostos o debate do programa de Governo revelou más notícias, pelo lado das pensões revelou boas. Discursando ontem no segundo e último dia do debate do programa de Governo, o novo ministro da Segurança Social, Pedro Mota Soares, anunciou o descongelamento das pensões mais baixas. Falando numa “ética social na austeridade”, Mota Soares recordou que “o anterior governo decidiu que os pensionistas com reformas de 246 euros,  227 euros ou de 189 euros por mês, viram o seu rendimento ser congelado este ano”. “Defendemos o princípio do aumento destas pensões tendo em conta o nível da inflação”, disse. Com João Pedro Henriques

Limite aos descontos para a Segurança Social deverá ficar entre os cinco e os sete salários mínimos nacionais

fonte:http://www.dinheirovivo.pt/

20
Jun11

alários em Portugal crescem ao ritmo mais lento de toda a UE

adm

O custo da mão-de-obra em Portugal cresceu 0,8% no primeiro trimestre do ano.

Os salários na zona euro aumentaram 2,6% no primeiro trimestre de 2011, mas em Portugal o aumento situou-se abaixo da média (0,8%), segundo dados do Eurostat hoje divulgados. Na Europa dos 27 (2,7%), Portugal é mesmo o país com menor aumento do custo da mão-de-obra.

Há depois os casos da Grécia e Irlanda, que registaram um decréscimo de 6,8% e de 2,2%, respectivamente.

Por sectores, na zona euro, o preço da mão-de-obra aumentou mais na indústria (2,8%), seguido da construção e dos serviços (ambos com 2,5%). No conjunto dos 27 países, a mão-de-obra encareceu 3,1% na indústria, 2,3% na construção e 2% nos serviços.

De todos os países, a Bulgária foi a que registou maior subida por hora de trabalho (7,8%), seguida da Hungria com 5,6%.

fonte:http://economico.sapo.pt

11
Jun11

Sector do calçado vai ter aumento salarial

adm

Os industriais do calçado anunciaram terem chegado a acordo com os sindicatos para um aumento salarial de dois por cento para os trabalhadores da fileira em 2011, considerando “justo” premiar o bom desempenho do sector.

 

“Ainda que seja expectável, nos próximos meses, uma degradação da capacidade competitiva das empresas pela introdução de fortes medidas restritivas à economia portuguesa, a Associação Portuguesa dos Industriais de Calçado entendeu que se deveria premiar os trabalhadores, sendo justo realçar o bom desempenho global do sector que não só cresceu em 2010 como está a evidenciar um registo muito positivo no início do ano”, adiantou à Lusa fonte oficial da associação patronal. 

Segundo a Associação Portuguesa dos Industriais de Calçado (APICCAPS), o acordo para a revisão do Contrato Colectivo de Trabalho, que abrange cerca de 40.000 trabalhadores, resulta de “meses de intensas negociações” com os sindicatos e a Federação dos Sindicatos dos Trabalhadores Têxteis, Lanifícios, Vestuário, Calçado e Peles de Portugal (FESETE). 

“Foi um processo complexo, que teve início em Fevereiro, tendo sido possível que a Comissão Negociadora Sindical liderada pela FESETE e a APICCAPS dessem um sinal positivo ao país, numa altura em que a esmagadora maioria dos contratos colectivos encontram-se ainda por negociar, não obstante o exigente enquadramento competitivo actual”. 

Apesar das exportações manterem a tendência de crescimento – 18 por cento nos primeiros quatro meses face ao período homólogo do ano passado, para os 495 milhões de euros – as empresas de calçado estão preocupadas com o aumento do preço das matérias-primas. 

Depois de no último ano, as várias matérias-primas necessárias para o fabrico de calçado (peles, solas, palmilhas, atacadores, entre outras) terem aumentado, em média, mais de 25 por cento, a APICCAPS alerta que “nas últimas semanas, houve uma nova escalada dos preços”. 

Em comunicado, os industriais explicam que “é uma situação muito difícil de gerir uma vez que as empresas apresentaram as suas colecções e fixaram os preços com os clientes internacionais há já três meses”, o que levou a APICCAPS a “avaliar a razoabilidade do aumento das matérias-primas e a por a hipótese de solicitar a intervenção das entidades competentes caso estejam em causa práticas de distorção da concorrência”. 

O sector do calçado contabiliza 1354 empresas, que empregam cerca de 32700 trabalhadores, com uma produção anual de 62 milhões de pares, dos quais mais de 95 por cento se destinam à exportação para 132 países.

fonte:http://economia.publico.pt

04
Jun11

Salários portugueses «caem mais do que os gregos»

adm

Portugal é o país da Zona Euro onde os salários vão sofrer a maior queda real, mesmo superior à prevista para a Grécia, destaca o Jornal de Negócios desta sexta-feira.

Os números são da Comissão Europeia e reflectem, em grande parte, as medidas aplicadas aos funcionários públicos.

Em 2013, o funcionário público médio estará a receber quase menos dois salários - o equivalente ao subsídio de férias e 13º mês - do que em 2010. A quebra salarial «variará entre 7% e 17%», contabiliza o diário. 

fonte:http://diariodigital.sapo.pt/

31
Mai11

Ligar salários do Estado à produtividade levanta dificuldades

adm

Indexar os salários da função pública à produtividade poderá não ser fácil. A ideia ontem avançada por Pedro Passos Coelho até recolhe adeptos, mas é preciso saber como pô-la em prática, uma resposta que o próprio líder do PSD parece não ter. Antes de mais é preciso definir quais os critérios que devem servir de base à avaliação dessa produtividade.

 

“Não é difícil afirmar que os aumentos de vencimentos devem ter por base a produtividade do trabalho, o problema é como calcular essa produtividade no sector público de forma aceitável como hoje é, por exemplo, o cálculo do PIB”, questiona João Bilhim, presidente do Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas (ISCSP), que defende que ainda assim o esforço deve ser feito.

João Cerejeira, economista e professor na Universidade do Minho, também admite que pode haver dificuldades em pôr em prática tal medida na Administração Pública.

A forma mais simples, realça, seria aplicar a média da produtividade nacional também à função pública. Mas se a ideia passar por fazer depender os salários da produtividade de sectores específicos, então a situação complica-se. “Enquanto numa área como a Justiça é fácil estabelecer critérios, noutras, como a Defesa, em que o bem público é mais difuso, torna-se complicado”, realça em declarações ao PÚBLICO.

Apesar das dificuldades, João Bilhim lembra que existem técnicas que construir os indicadores. O responsável pelo programa de reestruturação do Estado (PRACE) lançado em 2005 sugere que se use o Quadro de Avaliação e Responsabilização que os serviços têm que preparar anualmente para definir alguns critérios que permitam avaliar a sua produtividade. “O sistema tem de nos dar indicadores do estilo: de quantos trabalhadores precisa a Direcção-Geral dos Impostos para reduzir a fila de espera nos serviços locais de finanças em um minuto; comparar a produtividade de um escritório de advogados com uma direcção de serviços jurídicos e de contencioso de uma determinada direcção-geral e saber qual é mais produtiva”, sugere.

Em caso de “desespero” - que é como quem diz caso esta “revolução” não seja possível - Bilhim admite que pontualmente seja usada a média da produtividade nacional.

Do lado sindical, o presidente do Sindicato dos Quadros Técnicos (STE) receia que por detrás da proposta social-democrata esteja uma tentativa de baixar os salários. “O busílis da questão é saber como se vai medir essa produtividade”, e quais as consequências das medidas previstas no memorando da troika de redução de organismos públicos e do número de funcionários. “Espero que não se esteja a desinvestir na Administração Pública para depois se alegar uma redução da produtividade e baixar ainda mais os salários”, alerta Bettencourt Picanço, presidente do STE.

Em regra, os aumentos salariais dos funcionários públicos são definidos pelo Governo tendo em conta as previsões da inflação para o ano seguinte que, na maioria dos anos não se confirmam, acabando os trabalhadores por sofrer perdas de poder de compra. Outro dos critérios é meramente político ou conjuntural. O último exemplo ocorreu em 2009, ano de legislativas, quando o Governo de José Sócrates decidiu dar um aumento de 2,9 por cento, bem acima da inflação. 

A ideia de indexar os salários à produtividade faz parte do memorando de entendimento assinado entre o Governo português e as instituições internacionais. No documento resulta claro que o Governo vai criar um esquema que permita “ajustamentos salariais de acordo com a produtividade ao nível das empresas”, uma medida que, a julgar pelas declarações de Passos Coelho deverá estender-se também à Função Pública. 

Porém, nos próximos dois anos pelo menos, a palavra de ordem é congelar os salários, pelo que qualquer mudança só será válida para o futuro.

Hoje o líder do PSD defendeu que os aumentos salariais em Portugal devem ter como critério principal a produtividade, em detrimento da inflação, incluindo na Função Pública. Questionado sobre a forma como se poderá medir a produtividade no sector público, Passos Coelho admitiu que isso “não tem uma resposta simples”. Mas “de certeza” que “há formas de medir a produtividade na Administração Pública”, concluiu.

fonte:http://economia.publico.pt/

27
Mai11

Número de trabalhadores com salários em atraso cresceu 31%

adm

Atrasar o pagamento dos salários aos trabalhadores ou reter os descontos para a Segurança Social parece ser cada vez mais a solução encontrada pelas empresas para fazer face à crise ou a dificuldades pontuais de tesouraria.

No ano passado, a Autoridade para as Condições de Trabalho (ACT) detectou 16.092 trabalhadores com salários em atraso - mais 3800 do que em 2009 - no valor de 28,4 milhões de euros. Trata-se do montante mais elevado dos últimos quatro anos e representa um aumento de 85% face aos 15,3 milhões de euros apurados em 2009, avança hoje o Público.

De acordo com o relatório de actividades da ACT a que o jornal teve acesso, em média cada trabalhador tinha a receber 1766 euros. Esta verba, segundo o inspector-geral do trabalho, José Luís Forte, acabou por ser devolvida graças à acção da ACT.

Mais de metade da dívida apurada dizia respeito ao salário base (14,8 milhões de euros) e ao subsídio de Natal (6,8 milhões). Mas os inspectores detectaram também falta de pagamento de subsídio de férias, de férias não gozadas, além de outros créditos.

O não pagamento da retribuição aos trabalhadores ocorreu sobretudo nas empresas de prestação de serviços, na indústria hoteleira, no comércio a retalho e na construção civil.

Mas os expedientes detectados pelos inspectores em 2010 não se ficaram por aqui. Às dívidas para com os trabalhadores há ainda que somar 7,9 milhões de euros que não entraram nos cofres da Segurança Social, porque as empresas não fizeram os respectivos descontos ou tinham os trabalhadores subdeclarados. Também aqui houve um aumento inédito de 84,5% face ao ano anterior.

O comércio a retalho era o sector que acumulava mais dívidas à Previdência, seguido dos serviços prestados às empresas e da indústria hoteleira.

fonte:http://economico.sapo.pt/

 

20
Mai11

Médicos colombianos vão ter o mesmo salário dos portugueses, diz ministra

adm

A ministra da Saúde esclareceu que os médicos colombianos que foram contratados vão receber o mesmo salário dos médicos portugueses, afastando assim os receios da Ordem dos Médicos em relação a salários diferenciados entre os clínicos.

 

“O valor que vamos pagar aos médicos que vêm é o mesmo valor do dos médicos que fazem 40 horas”, afirmou aos jornalistas Ana Jorge.

A Ordem dos Médicos, citada na edição de hoje do Correio da Manhã, denunciou que a contratação de 82 médicos colombianos representa para o Estado um gasto de 3,2 milhões de euros, mais 1,2 milhões do que os 2,06 milhões pagos ao mesmo número de médicos portugueses com especialidade em medicina familiar.

Segundo a Ordem, os médicos colombianos vão receber um vencimento mensal de 2.800 euros, contra os 1.800 dos portugueses.

A ministra da Saúde adiantou que o facto de existir “tantas reformas antecipadas” entre os médicos portugueses está a contrariar as previsões do Governo de em 2014/2015 ter médicos de família suficientes no país.

“Provavelmente será mais tarde, em 2016 ou 2020, mas eu espero que seja antes, em 2016”, disse.

A ministra falava na quinta-feira à noite na Lourinhã, à margem de uma conferência sobre saúde em que participou como oradora, promovida no âmbito da discussão do Plano Estratégico da Lourinhã.

Há um mês chegou a Portugal um grupo de 42 médicos colombianos e está a prevista a chegada de mais 40 clínicos que serão distribuídos pelas zonas "mais carenciadas" do país, como Lisboa, Alentejo e Centro.

fonte:http://www.publico.pt/

16
Mai11

Governo cria excepção no PIDDAC para pagar salários e IVA

adm

O Ministério das Finanças vai autorizar o pagamento de salários, abonos a pessoal e IVA no âmbito do fundos do PIDDAC.

No passado dia 13 de Maio, o ministro das finanças congelou qualquer transferência de fundos do PIDDAC - o Programa de Investimentos e Despesas de Desenvolvimento da Administração Central -  cujos compromissos tenham entrado nos sistemas informáticos depois do dia 28 de Abril.

Agora, uma nova circular cria excepções para os projectos já aprovados, nomeadamente para o pagamento de vencimentos e abonos a pessoal, relativos a assistência técnica no âmbito do QREN, PRODER e PRRN assegurada por empresas de consultoria e instituições públicas.

"Os compromissos que resultarem do impacto de alterações ao IVA" e "novos compromissos financiados exclusivamente por fundos comunitários" são as outras duas excepções, como se podem ler na circular publicada no sitio do ministério das Finanças

fonte:http://economico.sapo.pt/

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