Sócrates garante salários e afasta despedimentos
O primeiro-ministro José Sócrates disse, esta terça-feira, que o Governo já chegou a acordo com as instâncias internacionais e que, no essencial, a ajuda externa vai pressupor no essencial, as medidas previstas no PEC IV, ainda que em algumas áreas haverá “maior aprofundamento”.
Em São Bento, e acompanhado do ministro das Finanças Teixeira dos Santos, Sócrates referiu: "O Governo conseguiu um bom acordo. Bom para Portugal. Naturalmente, que será muito exigente. Vai exigir esforço e muito trabalho." Sócrates garantiu que o Governo não mexe no 13º e no 14º meses dos trabalhadores portugueses, não corta nas pensões abaixo dos 600 euros (mas nas mais altas), não desce o salário mínimo e não haverá despedimentos na Função Pública. "As instituições internacionais reconhecem que Portugal está longe de ser como a de outros países" que precisaram de pedir ajuda, disse Sócrates. O programa, resultante da ajuda externa, será "a três anos" e, de acordo com Sócrates, não serão necessárias mais medidas adicionais para 2011, além das do Orçamento e das do PEC IV. "Com este acordo o País recebe o apoio, pela segunda vez, agora sob condições diferentes, o apoio das instituições internacionais", resumiu Sócrates. Quanto ao diálogo com a Oposição, o Governo espera agora que exista "responsabilidade" e lembrou que nenhuma nação vence sem confiança" "Nós vamos ultrapassar esta crise", concluiu.
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