Saltar para: Posts [1], Pesquisa [2]

Salários

Tudo sobre os salários...

Tudo sobre os salários...

Salários

28
Nov11

Trabalhadores portugueses ganharam em média 1034 euros por mês em 2009

adm

O ganho médio mensal dos trabalhadores por conta de outrém em Portugal era de 1034 euros em 2009, com Oeiras a ter o valor mais alto do país e Mondim de Basto o mais baixo.

Os dados fazem parte dos Anuários Estatísticos Regionais do Instituto Nacional de Estatística (INE), hoje apresentados, que indicam que apenas nas sub-regiões da Grande Lisboa, Grande Porto e Alentejo Litoral existia um ganho médio mensal superior à media nacional de 1034 euros. Por outro lado, os municípios das sub-regiões do Douro e Tâmega apresentavam os valores mais reduzidos.

Oeiras foi o município onde os trabalhadores por conta de outrem mais ganharam, com um valor médio de 1692,5 euros. No extremo oposto ficou Mondim de Basto com 616,7 euros, o menor ganho médio mensal entre os 308 municípios de Portugal.

Por município, os valores mais elevados «eram auferidos sobretudo nos municípios do Litoral», destaca o INE.

Os seis primeiros da lista são Oeiras (1692,5 euros), Vila do Porto (Açores)(1563,1 euros), Sines (1519,4 euros), Lisboa (1508,8 euros), Alcochete (1421,2 euros) e Castro Verde (1325,2 euros).

Os municípios com menos ganhos para os trabalhadores por conta de outrem em 2009 eram Mondim de Basto (616,7 euros), Freixo de Espada à Cinta (631,8 euros), Sernancelhe (645,2 euros), Vizela (645,3 euros), Vila de Rei (652,3 euros) e Paços de Ferreira (658,4 euros).

Lusa/SOL

fonte:http://sol.sapo.pt/

22
Jun11

Salário médio sofre ‘estranha’ subida

adm
Com a nova metodologia do INE, o vencimento médio do país está em 813 euros, acima do valor de há um ano ou do final de 2010. O organismo alerta que os dados não são comparáveis, mas economistas confessam-se surpreendidos

A nova série de inquéritos ao emprego do Instituto Nacional de Estatística (INE), iniciada no primeiro trimestre deste ano – e que levou a uma revisão em alta dos números do desemprego –, traz também surpresas a nível de salários.

De acordo com o organismo de estatística, o vencimento médio em Portugal situou-se em 813 euros líquidos, um valor 5% mais alto do que no mesmo período do ano passado e 3,6% superior face ao último trimestre de 2010. O INE alerta que os dados não são directamente comparáveis, devido a uma mudança metodológica, mas os economistas Cantiga Esteves e César das Neves confessam-se surpreendidos com os valores apurados.

As Estatísticas do Emprego relativas ao 1.º trimestre de 2011 representam uma nova série do INE, devido a uma novo método de recolha de dados, que passou a incluir entrevistas por telefone, em vez de serem feitas exclusivamente por questionários presenciais. Esta mudança fez com que a taxa de desemprego aumentasse: com a nova metodologia, foi de 12,4%, com uma população desempregada de 689 mil indivíduos. Com o método anterior, a taxa seria de 11,4% e a população desempregada de 633,3 mil indivíduos, calculou o INE.

Os dados do primeiro trimestre mostram também que o salário médio em Portugal foi de 813 euros. Uma comparação directa com o valor registado no mesmo trimestre do ano anterior, ainda com a série antiga, resultaria numa subida do vencimento médio de 5%, o maior crescimento homólogo desde 2005. Num ano de crise intensa, em que a contenção salarial está a ser seguida pela generalidade das empresas, seria uma evolução pouco lógica. Contudo, o INE, questionado pelo SOL, salienta que esse cálculo não deve ser feito, uma vez que os valores «não são directamente comparáveis com os da série anterior». O organismo não calculou o salário médio deste ano com a metodologia anterior, como fez para o desemprego, pelo que fica por conhecer a real evolução deste indicador.

 

 

João Cantiga Esteves, docente no ISEG, confessa alguma «surpresa» e «inquietação» perante os dados do INE. Mesmo que a subida do salário médio seja explicada unicamente pelo novo método de recolha de dados, o economista entende que isso significaria que os custos do trabalho em Portugal têm vindo a ser «subestimados» ao longo do tempo. «Se a nova metodologia vai no sentido de maior rigor, transparência e adesão à realidade, isso significa que a perda de competitvidade do país é superior ao que imaginávamos», sustenta.

João César das Neves, docente da Universidade Católica, tem uma visão diferente: «O que conta para a competitividade não é o nível, mas a variação. Ou seja, seria preciso recalcular os valores antigos com a nova metodologia e ver o crescimento verificado na série corrigida», explica.

O economista considera que os valores do INE_são «muito estranhos», mas admite a possibilidade de serem explicados pelas pessoas com salários baixos que perderam o emprego, e que por isso deixam de contar e fazem subir a média. E deixa um alerta: «Quando se usam indicadores pela primeira vez, é preciso ter muito cuidado, porque acontece frequentemente estar-se a medir uma coisa diferente do que se julga».

 

fonte:http://sol.sapo.pt/

Mais sobre mim

foto do autor

Subscrever por e-mail

A subscrição é anónima e gera, no máximo, um e-mail por dia.

Links

Politica de privacidade

Arquivo

  1. 2016
  2. J
  3. F
  4. M
  5. A
  6. M
  7. J
  8. J
  9. A
  10. S
  11. O
  12. N
  13. D
  14. 2015
  15. J
  16. F
  17. M
  18. A
  19. M
  20. J
  21. J
  22. A
  23. S
  24. O
  25. N
  26. D
  27. 2014
  28. J
  29. F
  30. M
  31. A
  32. M
  33. J
  34. J
  35. A
  36. S
  37. O
  38. N
  39. D
  40. 2013
  41. J
  42. F
  43. M
  44. A
  45. M
  46. J
  47. J
  48. A
  49. S
  50. O
  51. N
  52. D
  53. 2012
  54. J
  55. F
  56. M
  57. A
  58. M
  59. J
  60. J
  61. A
  62. S
  63. O
  64. N
  65. D
  66. 2011
  67. J
  68. F
  69. M
  70. A
  71. M
  72. J
  73. J
  74. A
  75. S
  76. O
  77. N
  78. D